sábado, 27 de outubro de 2012

Dom do alívio pelos dedos.

Com a velocidade que escrevo, um nó no meu coração se desfaz. Nostalgia. É essa a palavra que descreve o que sinto. Ás vezes nos portamos bem o dia inteiro, e no fim, descobrimos uma nostalgia grande. Que por sinal, parece estar sendo acumulada a meses... Quando me sinto assim, quero escrever.
Cada letra, cada conclusão, cada movimento da minha mão me alivia  É como se eu dissesse tudo que sinto, coisas que eu sei que dizendo não conseguiria. É como se eu tivesse o dom do alívio pelos dedos, como se eu trocasse a fala pela escrita. A escrita me alivia, me acalma, me trás uma espécie de manta que me cobre ao dormir, com gostinho de dever cumprido, de paz, de conforto.
A escrita é como uma doutrina, uma religião, um time. Eu aposto nela com todas as minhas forças. Eu acredito veemente que ela poderia mudar o mundo, desde que utilizada da forma correta, por pessoas certas.
Não é qualquer um que tem o dom de escrever. Isso não é algo que vem com o tempo: tem gente com mil experiências que não consegue expor as mesmas numa folha de papel, porém tem muita gente sem vivência que consegue emocionar com poucas palavras. Isso também não é algo que se possa aprender numa faculdade ou curso preparatório: está ou não está dentro de você.
Por isso, quando se tem esse dom, deve-se explorá-lo o máximo que puder mesmo, sem medo do que vão dizer ou pensar, a partir do momento que você descobrir esse dom dentro de você sua dedicação tem de ser inteiramente em poder transmitir, através de suas palavras, o mesmo conforto e a mesma paz que você sente ao escrever.
Contudo, concluirei esse texto com o desejo de que mais e mais pessoas possam, por meio dos textos, mudar a vida de muitos. E também com o desejo de que as palavras nunca percam o significado, independente de em que década estejamos, ou o quão atualizados consigamos ficar. A palavra tem poder.
Espero que a sua seja usada para o lado do bem.

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