sábado, 29 de setembro de 2012

Ciclo e sua finalização.

Quando você acha que tem respostas, as situações te mostram que você nunca as teve. Ás vezes, eu queria arriscar. Queria largar uma coisa certa pela incerta. Queria conhecer o improvável, provar do talvez. Queria poder sofrer depois por algo que foi minha culpa, por algo que foi minha escolha. Queria poder me criticar por ter sido tão burra. Queria poder refazer a vida, aos poucos, sofrendo e refazendo, buscando inspirações, conhecendo novas pessoas, novas regiões...
Não é instinto suicida. É instinto de vida. Pra mim, viver é isso: é sofrer e gostar. É sofrer e se acostumar. É não ligar. É dar aquela lamentada trivial, porém na verdade, relevar. Eu acho que é a partir daí que você aprende a viver, viver de verdade. 
Que outra forma se explica esse "vai e vem" da vida então? Se você está feliz, sabe que a tristeza está por vir, e isso não te deixa em paz. Já se está triste, sabe que logo a felicidade virá e acabará com tudo. O que essa montanha russa chamada de vida quer conosco, afinal? Nos confundir? 

As pessoas passam tanto tempo de sua vida tentando realmente encontrar o sentido da vida, mas e se eu dissesse que não há sentido? 
Há uma forte chance de eu estar errada. Há uma forte chance de amanhã eu não pensar mais nessa possibilidade. De eu acordar e nem ligar pro que é a vida. Mas agora, nesse momento, essa é a minha concepção do que é viver.

A verdade é que vivemos para que, daqui a alguns anos, possamos nos lamentar por não ter feito a coisa certa. A verdade é que vivemos para que, quando chegue a hora da morte, vejamos que na verdade a vida não é nada. A morte é tudo. A morte é o início da vida. 

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